No episódio #017 Carolina Pommer lê o julgamento de Louise Michel.
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Carolina Pommer é atriz especialista em saúde mental e mestra em saúde coletiva pela UFRGS em Porto Alegre. Atuou junto a pessoas institucionalizadas em manicômios e atualmente se dedica a criar artistagens junto a pessoas em situação de rua e outras populações vulneráveis na cidade de Florianópolis. Sendo mulher, militante e consciente de que está com os debaixo, acredita na arte, no diálogo e no conflito como maneira de criar laços de solidariedade por las calles...
Louise Michel (Vroncourt-la-Côte, 29 de maio de 1830 — Marselha, 9 de janeiro de 1905) cujo apelido era Enjolras, foi professora, poetisa, enfermeira, escritora e blanquista da França. Reconheceu-se anarquista durante a Comuna de Paris na qual foi uma das mais importantes communards. Foi também primeira a deflagar a bandeira negra como símbolo dos ideais libertários, popular nos séculos seguintes entre os adeptos do Anarquismo.
Preocupada com a educação infantil, Michel lecionou alguns anos em Paris até 1856. Aos 26 anos nessa mesma cidade já era autora de uma extensa obra literária, política e educacional com foco nos movimentos sociais revolucionários. Na Comuna de Paris participou tanto na linha de frente nas barricadas, como em funções de apoio até ser capturada e deportada para a Nova Caledônia. Retornou à França em 1880 onde se tornara extremamente popular, participou de inúmeros eventos e reuniões operárias, continuou sendo vigiada pelo estado pelo resto de sua vida, sendo presa diversas vezes por seu ativismo político até sua morte aos 74 anos de idade.
Após seu falecimento continuou sendo considerada e homenageada como uma das mais notáveis anarquistas, feministas, sindicalistas e educadoras libertárias do século XIX, preservando tal reconhecimento até a atualidade.
VER.SAR é um podcast com artistas convidadas a compartilhar leituras de textos sobre práticas artísticas, maternidades e feminismos.
Este Podcast é uma plataforma de comunicação colaborativa que reúne mulheres artistas e seus referenciais textuais, a partir do exercício da leitura e busca criar um arquivo de consulta e compartilhamento gratuito de conteúdo relacionado às questões estruturais e conceituais implicadas em ser mulher na contemporaneidade. As artistas convidadas são mulheres que investigam e discutem os conflitos políticos da vida doméstica e pública produzindo pensamento crítico em nosso contexto e propondo mudanças significativas no mundo da arte.
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